sábado, 5 de outubro de 2013

Mandala


 
Diz a tradição oriental que o centro do mandala apresenta a força espiritual misteriosa, origem e essência de tudo, de onde brota a energia que irradia em direção à periferia do círculo e para onde ela depois se recolhe.
Para o tibetano um mandala, usado durante a meditação, pode abrir as portas da percepção. E você vai então poder ver que, muito mais que mente e corpo, você é um energia que está em constante contato com o resto do Universo.
Você é uma pequena parte de Deus, e todas as soluções e objetos de suas buscas estão aí dentro mesmo, esperando para serem descobertos.
Meditando com paz e serenidade, com a ajuda do mandala, você pode conhecer seus outros "eus", mais profundos, chegando até a ultrapassar o plano pessoal para atingir uma vivência definida como "supra pessoal", uma espécie de identificação e comunhão com o Universo, um momento verdadeiramente mágico.

Meditação com mandalas:
1- Busque antes e durante a meditação estar numa posição confortável, com a coluna ereta e membros relaxados.

2- Escolha um mandala e observe bem, pensando naquilo que você está buscando.

3- Quando começar a olhar para o mandala, procure aos poucos, esvaziar sua cabeça, tentando chegar ao ponto de não pensar em nada.

4- A ideia é chegar a preencher toda a sua mente com a imagem do mandala. Ele
precisa ser construído dentro de você. Inicialmente olhe simplesmente para a mandala sem reparar nela realmente em termos de pormenores.

5- Fixe sempre olhar no centro do desenho. Perceba os detalhes captados pela sua visão periférica, sinta sua vibração, mas não se desligue do centro.

6- Feche os olhos olhe para a imagem por alguns momentos e depois feche os olhos e tente visualizá-la. Quando perder a visualização, abra os olhos novamente olhe para a imagem.

7- Olhe para o mandala e deixe os seus pensamentos fluírem, observando-os sem se deter neles.

8- Perceba que, quando sua mente se aquieta, você gasta menos energia com o pensamento. É hora de funcionar a intuição, o auto conhecimento, a clarividência e a clariaudiência. Começam a emergir (interiormente) potenciais normalmente submersos do seu ser

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